Covid - 19 aumenta demanda do mercado de geradores


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Diante da pandemia do novo coronavírus e com o rápido avanço, o mundo se transformou e acabou gerando uma crise de proporções severas, não apenas do ponto de vista da saúde pública, mas também em diversos setores produtivos, como grandes indústrias, comércios e empresas prestadoras de serviços considerados não-essenciais. Com finalidade de evitar um alastramento ainda maior da Covid – 19, os representantes do Estado decidiram paralisar serviços não primordiais.
Um dos setores mais afetados são os de energias elétricas, responsáveis pela maior taxa de consumo no Brasil, os mesmos, estão tentando negociar diretamente o abastecimento com geradoras e comercializadoras, assim, começaram a rever as quantidades de cargas necessárias e os preços dos contratos.
Em compensação, com as medidas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para conter a disseminação do vírus, através da quarentena e o isolamento social, a expectativa é que, o consumo entre os consumidores residenciais e as empresas prestadoras de serviços indispensáveis, como, hospitais, fábricas de alimentos, postos de combustíveis, supermercados e do ramo farmacêutico, apresentem um grande crescimento. Ainda assim, especialistas avaliam que isso não seria o suficiente para compensar os prejuízos das outras esferas, além de as empresas de distribuição de energia temerem a inadimplência desses clientes, já que o crescimento da demanda implica em um valor maior a ser pago.

Geradores
Com a crise, o mercado de grupos de geradores, ao contrário do setor de abastecimento elétrico tradicional, cuja geração é concentrada em hidrelétricas, tem percebido alta na demanda. O que não significa que o setor não tenha desafios no período. Fornecendo equipamentos capazes de garantir energia sem interrupção, o que é imprescindível, principalmente para as prestadoras de serviços essenciais já citados, resguardando o pleno funcionamento de suas atividades, os geradores também representam a solução emergencial mais segura em casos de queda de energia, operando 24 horas.
Aplicados ainda, paralelamente, com a concessionária de energia elétrica em horários de pico, eles evitam a sobrecarga do sistema e podem contribuir com a redução de até 30% na tarifa de energia. Outras vantagens são os baixos custos de manutenção e o potencial elétrico de mais alta qualidade. Com a situação da epidemia que atinge principalmente o sistema de saúde, os hospitais, supermercados, farmácias, juntamente com os condomínios residenciais, esses, são os grandes responsáveis pelo crescimento da demanda.

Demanda
Segundo o proprietário do grupo DCDN (Distribuidora Cummins Diesel do Nordeste), Luiz Trotta, as dificuldades que causam maior preocupação neste período são as manutenções dos equipamentos que crescem com o aumento do uso. Com o decreto do governador Camilo Santana, restringindo o funcionamento de determinados setores, o empresário fica na dúvida, pois retira da lista suas utilizações, mesmo que essas atividades sejam fundamentais para a operação de terceiros. “Nos encontramos em um grande dilema quando nosso serviço não estava descrito no primeiro decreto como essencial e, ao mesmo tempo, tínhamos solicitações de clientes que estavam incluídos na decisão, e que precisavam do nosso setor para continuarem operando de forma adequada. O segundo decreto deu mais esclarecimentos e abrangência às empresas de serviços essenciais e conseguimos atender mais clientes, só que ainda pairam algumas dúvidas. Por exemplo, nós fornecemos equipamentos e manutenção para prédios residenciais, caso venham a precisar de nós, ainda não temos clareza se estamos impedidos ou não de atender, porque, apesar de serem moradias, não estão na relação do decreto”, explica o empresário.
Por outro lado, mesmo que eles tenham dispensado grande parte de suas equipes para serviços home office, o grupo não teve muitas perdas, pois com a manutenção para os serviços emergenciais, os trabalhos continuaram e não caíram na crise, conseguindo se manter. “Mesmo aderindo a todas as medidas de prevenção recomendadas e orientando os profissionais a tomarem todas as precauções possíveis, ficamos preocupados com o bem-estar deles [funcionários] pelo potencial de transmissão do vírus e por, querendo ou não, terem de se expor ao risco. Em contrapartida, não podemos deixar hospitais, clínicas de vacinação e supermercados, por exemplo, sem energia”, informou Luiz Trotta.

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